segunda-feira, 14 de março de 2016

A Maquina do tempo - resenha - livro de Herbert George Wells (H. G. Wells)

Ganhei esse livro de um ex meu, que por algum acaso é de distribuição gratuita do Governo do Estado de São Paulo e, vou tentar escrever uma resenha agora.

 É um livro excepcional, é um cara (o viajante do tempo) sentado em uma sala com alguns conhecidos contando uma história, e, pelo menos eu viajei muito nessa história, muito boa, os detalhes não são maçantes, pelo menos eu consegui entender e visualizar as cenas escritas (com clareza) e, acho que isso é normal dos leitores deste livro, porque senão não teria virado um best-seller.

Esqueça qualquer versão do cinema quando ler este livro, você muito provavelmente vai esquece-las durante a leitura assim como eu fiz. Eu gosto de resumir parte dos livros em minhas resenhas mas, qualquer parte que eu resuma sinto estar contando algo que não deveria adiantar para os futuros leitores.

Assim como no filme existe duas espécies de humanos, só que a interpretação do viajante do tempo sobre essas espécies é diferente da do filme (não sei se existe mais de um filme inspirado no livro) mas, ao mesmo ponto as criaturas da superfície são fofas e as da profundeza não.
Não existe um dialogo entre as duas espécies, e enfatizando a opinião sobre essas duas especies de humanos, a minha opinião também é diferente da do viajante do tempo sobre o porque existem essas duas espécies, talvez o autor quis fazer isso, nunca conversei a respeito do mesmo ainda com ninguém mas, será uma ótima conversa.
Os Morlocks são as criaturas das profundezas, e também existem as criaturas fofas da superfície, e existe uma tremenda falta de comunicação entre as espécies, duas sobreviventes de uma clara catástrofe, do jeito que o livro se desenrola da para entender o porque dessa falta de dialogo mas, o autor quis assim, e talvez por isso, tenha se tornado um best-seller, o livro abre uma gama imensa de interpretações, e isso porque, nem cheguei em falar sobre a maquina do tempo.

A tradução que peguei tinha 140 páginas e recomendo, muito bom, não é muito grande e pode ser um dos melhores livros que vocês já leu.

"Ao se afastar pode-se inexistir o dialogo, cuidado ao se reaproximar. - Alam Maia"

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